terça-feira, 12 de outubro de 2010

Custo das commodities impactam produção de frangos e ovos


Alguns produtores estão reduzindo sua produção  

O avicultor Geraldo Tomazella cria frango caipira no município de Pereiras, a 176 quilômetros da capital paulista. Ele tem na granja oito mil aves de corte e duas mil de postura. Ao todo são consumidas 25 toneladas de ração por mês. Ele conta que já enfrentou várias crises, mas não esperava um aumento tão grande no custo do milho. “Achei que o preço do milho estava estável. Foi uma surpresa este aumento”, revela.

O milho é o principal ingrediente que compõe a ração que alimenta os frangos nas granjas. Em agosto o saco com 60 quilos custava cerca de R$ 18. Agora está saindo por R$ 25.

Somente em setembro, o avicultor gastou com ração R$ 2.500 a mais do que em agosto. Por causa disso, avisou aos clientes sobre o aumento no valor do produto.

O quilo do frango vivo vai passar de R$ 4,50 para R$ 5. Mesmo reajustando o preço, ele disse que vai ter que reduzir a produção. “Já era para ter colocado um lote de pintinho nesta semana, não coloquei. Nem na semana que vem, não vou colocar. Vou diminuir já para esperar como vai ficar o mercado”, afirma.

Em outra granja, em Itapetininga, são produzidos 40 mil frangos de corte a cada dois meses. O impacto do preço do milho também já foi sentido por lá. “A gente tem que dar uma freada na produção, porque a gente fica naquela expectativa. Se com o aumento do frango, a gente vai conseguir vender estes frangos. Então a gente para. Se a gente tinha a intenção de aumentar a produção de frango, a gente dá uma estagnada”, explica Sandro Del Bem, gerente da granja.

Essa semana, a Conab divulgou a primeira estimativa da próxima safra de grãos. A previsão é de uma queda na área de milho de até 3,5% e a área da soja pode aumentar 3,1%.

A produção total de grãos pode chegar a 147 milhões de toneladas, 0,6% a menos que a última colheita.


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Fonte: Portal do Agronegócio

DEFENSIVOS ALTERNATIVOS E NATURAIS

Valor: R$ 39,52

Na agricultura ecológica, quando ocorre o desequilíbrio nas plantas, com ataque de pragas ou doenças, são recomendados somente o emprego de produtos que não contaminem a planta, o homem e o ambiente. Esses chamados defensivos alternativos e naturais, tem baixo impacto ambiental. Sua ação benéfica, não favorece o surgimento de patógenos resistentes. Possui baixa toxicidade aos inimigos naturais e mínimo efeito sobre o ambiente e o homem. O agricultor deve manter o controle dos teores de macro e micronutrientes nas plantas, evitando a aplicação em excesso. Além dos extratos de planta, como o alho, fumo, cavalinha, pimenta, nim, etc., podemos usar produtos naturais, como os biofertilizantes, sabão, pó de rocha, argila, cinza de madeira, etc. Outros produtos muitos utilizados são as caldas cúpricas e de enxofre. O cobre aplicado em mistura com a cal, forma as caldas Bordalesa e Viçosa, que tem ação fungicida, com maior adesividade nas folhas. A cal permite sensível redução na lavagem pelas chuvas, quando comparado com os fungicidas cúpricos Oxicloreto de Cobre, Óxido Cuproso e Hidróxido de Cobre. Tal propriedade evita a contaminação dos solos e dos mananciais de água. Outra calda alternativa é a Sulfocálcica, com ação contra doenças (ferrugens) e pragas (insetos sugadores)
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