sábado, 13 de novembro de 2010

AGRONEGÓCIO PARA EXPORTAÇÃO - ANALISE DO MERCADO ATUAL E DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE MUDANÇAS NO DESEMPENHO

RESUMO
O presente trabalho discute estratégias de promoção comercial internacional que impulsionam e diferenciam o quadro do agronegócio no Brasil. Estão subjacentes a esse tema os fatores associados ao modelo de crescimento do agronegócio e seu desempenho. O trabalho parte de indicadores do quadro atual do setor e assim explora projeções para o desempenho dos próximos anos. A realização desse é motivada pela necessidade da ampliação de base e da diversificação da pauta de exportações agrícolas brasileiras. Sendo assim, a  realização deste tem como seu objetivo primordial, informar aos setores do agronegócio sobre regras e práticas do comércio internacional, demonstrar o estágio atual das negociações agrícolas internacionais e divulgar estratégias de promoção internacional.

Palavras chaves: Agronegócio, Agronegócio para Exportação, Desempenho, PIB, Promoção Internacional. 


ABSTRACT
This study discusses strategies for commercial international promotion that can impulse and differentiate the status of agribusiness in Brazil. Subjacent to that theme there are factors associated to agribusiness growth model and its performance. The study bases on indexes of the sector current status so exploring projections about the performance expectation for the next years. The study was performed aiming at addressing the need for enlarging both the basis and list of the Brazilian agricultural exports list. Thus, it primarily aims at informing to agribusiness about rules and practices pertinent to International business, showing the current stage of international agricultural negotiations, and divulging strategies for commercial international promotion.

Key-words: Agribusiness, Agribusiness to Export, Performance, PIB, International Promotion


 
Para citar este artículo puede utilizar el siguiente formato:Timm Stern, B. y Mauch Palmeira, E.: "Agronegócio para exportação-analise do mercado atual e desenvolvimento de estratégias de mudanças no desempenho"  en Observatorio de la Economía Latinoamericana, Número 74, 2007. Texto completo en http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/

Cenário do Agronegócio no Brasil
Considerado o setor mais importante da economia brasileira, o agronegócio responde por 30% do PIB nacional. Agregado a um alto percentual de postos de trabalho no território brasileiro o setor hoje apresenta índices de redução do PIB de 0,23%, desde o início deste ano e, de acordo com a análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a desaceleração da agropecuária nacional “é preocupante e muda o cenário da colheita e comercialização da safra 2004/2005”. Estudos comprovam a maior causa esta caracterizada pelas quedas na taxa de variação mensal das lavouras e o desempenho negativo do segmento pecuarista.
Com a globalização de mercados, o sucesso de uma empresa, principalmente no agronegócio, depende cada vez mais da inter-relação entre fornecedores, produtores de matéria-prima, processadores e distribuidores, tanto ao mercado interno quanto ao mercado externo. A divisão tradicional entre indústria, serviço e agricultura é inadequada. O conceito de agronegócio representa, portanto, o enfoque moderno que considera todas as empresas que produzem, processam, e distribuem produtos agropecuários.
Agronegócio para Exportação
Apesar do quadro desfavorável, o Índice de Volume de Exportação do Agronegócio teve uma queda relativamente pequena (cerca de 1%), conseqüência também refletida no Índice de Atratividade do Agronegócio (IAT-Agro/CEPEA), que teve queda de 7% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2005. O resultado menos favorável ao setor é atribuído à valorização do Real.
De fato, a valorização da moeda brasileira em relação a uma cesta de moedas dos principais parceiros do agronegócio do Brasil, medida pelo Índice de Câmbio do Agronegócio, foi expressiva, de 15,87% entre os dois períodos.
Assim, nem mesmo o aumento de preços dos produtos exportados, de 10,21% no período, segundo o Índice de Preços de Exportação do Agronegócio (IPE-Agro/CEPEA), conseguiu segurar a atratividade do setor. Vale citar que essa reação dos preços foi puxada especialmente por produtos como carnes, açúcar, álcool e fumo, principalmente no mês de junho.
Ao fazer a análise integrada desses índices, pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) destacam duas razões principais para a continuidade das exportações. Uma delas é a necessidade de exportar mesmo sem atratividade econômica (remuneração obtida no mercado interno seria maior que a gerada com exportação), tendo em vista a impossibilidade de escoar no mercado interno o total produzido por alguns setores. Já para outros segmentos do agronegócio, ainda que tenha havido diminuição da atratividade para exportar, as vendas externas ainda seriam a melhor alternativa em comparação ao mercado interno estagnado.
Resultados Positivos
Ao comparar os dois primeiros trimestres de 2006, percebesse que o câmbio esteve ligeiramente melhor às exportações do agronegócio – o Real desvalorizou 3,98% em relação a um conjunto de moedas (IC-Agro/CEPEA). No mesmo período, os preços dos produtos exportados reagiram 7,66%. O resultado foi um aumento da atratividade do agronegócio de 12% . Isso permitiu um aumento de 10,3% no volume exportado. Para o segundo semestre, os preços internacionais sinalizam continuidade de alta. O comportamento do câmbio, portanto, irá novamente determinar a atratividade das exportações agropecuárias.
A figura a seguir ilustra o desempenho dos anos de 2004 e 2005 e as projeções até 2014 e 2015.
Estratégias para Desenvolvimento e Promoção Internacional
O investimento em aprendizagem permanente e a educação são fatores essenciais na busca para desenvolver competências estratégicas necessárias para sobreviver e crescer no mercado atual, pois as atividades rotineiras passam a ser cada vez menos importantes e qualificadoras, mas sem diferencial competitivo. As empresas com perfil competitivo adotam uma postura de aprendizagem intensiva, enquanto buscam a identificação de estratégias que maximizem a probabilidade de sobreviver e prosperar, procurando focar suas atividades naquelas que sejam realmente agregadoras de valor, ou seja, nas atividades mais intensivas em conhecimento.
Com a crescente integração dos mercados mundiais, novos agentes econômicos têm afetado o ambiente de negócios das organizações. A competitividade das empresas e, no sentido mais agregado, dos setores econômicos, é determinada pela sua capacidade de crescer frente aos melhores concorrentes internacionais. Isto implica a obtenção de ganhos contínuos de eficácia em termos de redução de custos, diferenciação de produtos e serviços, inovação tecnológica, entre outros. Além disso, envolve também a capacidade sistêmica de organização das cadeias produtivas, a partir das diferentes formas de coordenação estabelecidas entre os diversos agentes – públicos e privados – que as constituem.
No caso do agronegócio, as empresas ligadas ao setor são pressionadas a adotar estratégias competitivas, através de novas concepções, ações e atitudes, nas quais produtividade, custo e eficiência se impõem como regras básicas, mas não suficientes, na busca da sua sustentação duradoura no mercado.
Medidas para avaliar índices de oferta e a demanda de novas tecnologias para agropecuária e gestão das cadeias produtivas, estão sendo implantadas e consideradas um grande diferencial para garantir a certeza de bons investimentos, garantindo um sistema de inteligência estratégica para o setor, de forma descentralizada e com foco no desenvolvimento regional, apto a operar internacionalmente com maiores chances de sucesso e abrangência.
A atividade de prospecção tecnológica, nos moldes do que oferece a RIPA Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio, é considerada fundamental para uma política agrícola inovadora. A metodologia de trabalho da rede foi desenvolvida a partir de experiências colhida pelo laboratório da Embrapa instalado nos Estados Unidos. Nos workshops, usuários e desenvolvedores de tecnologia definem os assuntos críticos da agropecuária, hierarquizam prioridades e votam a definição de plataformas de pesquisa e desenvolvimento para solucionar os gargalos do setor
Além dos trabalhos de prospecção, especialistas têm apontado como destaques nessa política a criação e consolidação de empresas de base tecnológica; acompanhamento e avaliação de programas e projetos; inserção de brasileiros em redes internacionais de pesquisa, desenvolvimento e inovação; melhoria dos indicadores de inclusão social e programas de valorização de recursos humanos qualificados para pesquisa em áreas estratégicas do agronegócio.
Ìndices Passados e Projeções de Produção e Consumo dos Principais Produtos
CONCLUSÂO
O agronegócio é hoje a maior fonte de retorno do país, por isso deve-se criar medidas de cuidados que avaliem o setor para evitar oscilações e desvalorizações de seus componentes. Percebeu-se no decorrer do trabalho que a melhor alternativa é optar pelo mercado externo, uma vez que o mercado brasileiro encontra-se estagnado. Elaborar uma política de entendimento entre produtores e a agroindústria para reduzir o déficit; potencializar o setor com investimento tecnológicos; criar medidas para evitar problemas oriundos do desiquilibrio de câmbio, afim de reduzir taxas de juros altas e mercado disputado são atitudes que certamente retornará em resultados positivos para não só para o próprio agronegócio, mas também para economia do país.
BIBLIOGRAFIA
Agência Brasil: www.agenciabrasil.gov.br
Agronegócios: www.ufpel.tche.br/faem/agronegocios/apresenta.php
CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada): www.cepea.esalq.usp.br/macro/
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: www.ibge.com.br
Jornal da USP: www.usp.br
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: www.agricultura.gov.br
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior: www.mdic.gov.br
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: www.ipea.gov.br

Blog do Agronegórcio: http://agronegociosonline.blogspot.com




terça-feira, 12 de outubro de 2010

Custo das commodities impactam produção de frangos e ovos


Alguns produtores estão reduzindo sua produção  

O avicultor Geraldo Tomazella cria frango caipira no município de Pereiras, a 176 quilômetros da capital paulista. Ele tem na granja oito mil aves de corte e duas mil de postura. Ao todo são consumidas 25 toneladas de ração por mês. Ele conta que já enfrentou várias crises, mas não esperava um aumento tão grande no custo do milho. “Achei que o preço do milho estava estável. Foi uma surpresa este aumento”, revela.

O milho é o principal ingrediente que compõe a ração que alimenta os frangos nas granjas. Em agosto o saco com 60 quilos custava cerca de R$ 18. Agora está saindo por R$ 25.

Somente em setembro, o avicultor gastou com ração R$ 2.500 a mais do que em agosto. Por causa disso, avisou aos clientes sobre o aumento no valor do produto.

O quilo do frango vivo vai passar de R$ 4,50 para R$ 5. Mesmo reajustando o preço, ele disse que vai ter que reduzir a produção. “Já era para ter colocado um lote de pintinho nesta semana, não coloquei. Nem na semana que vem, não vou colocar. Vou diminuir já para esperar como vai ficar o mercado”, afirma.

Em outra granja, em Itapetininga, são produzidos 40 mil frangos de corte a cada dois meses. O impacto do preço do milho também já foi sentido por lá. “A gente tem que dar uma freada na produção, porque a gente fica naquela expectativa. Se com o aumento do frango, a gente vai conseguir vender estes frangos. Então a gente para. Se a gente tinha a intenção de aumentar a produção de frango, a gente dá uma estagnada”, explica Sandro Del Bem, gerente da granja.

Essa semana, a Conab divulgou a primeira estimativa da próxima safra de grãos. A previsão é de uma queda na área de milho de até 3,5% e a área da soja pode aumentar 3,1%.

A produção total de grãos pode chegar a 147 milhões de toneladas, 0,6% a menos que a última colheita.


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Fonte: Portal do Agronegócio

DEFENSIVOS ALTERNATIVOS E NATURAIS

Valor: R$ 39,52

Na agricultura ecológica, quando ocorre o desequilíbrio nas plantas, com ataque de pragas ou doenças, são recomendados somente o emprego de produtos que não contaminem a planta, o homem e o ambiente. Esses chamados defensivos alternativos e naturais, tem baixo impacto ambiental. Sua ação benéfica, não favorece o surgimento de patógenos resistentes. Possui baixa toxicidade aos inimigos naturais e mínimo efeito sobre o ambiente e o homem. O agricultor deve manter o controle dos teores de macro e micronutrientes nas plantas, evitando a aplicação em excesso. Além dos extratos de planta, como o alho, fumo, cavalinha, pimenta, nim, etc., podemos usar produtos naturais, como os biofertilizantes, sabão, pó de rocha, argila, cinza de madeira, etc. Outros produtos muitos utilizados são as caldas cúpricas e de enxofre. O cobre aplicado em mistura com a cal, forma as caldas Bordalesa e Viçosa, que tem ação fungicida, com maior adesividade nas folhas. A cal permite sensível redução na lavagem pelas chuvas, quando comparado com os fungicidas cúpricos Oxicloreto de Cobre, Óxido Cuproso e Hidróxido de Cobre. Tal propriedade evita a contaminação dos solos e dos mananciais de água. Outra calda alternativa é a Sulfocálcica, com ação contra doenças (ferrugens) e pragas (insetos sugadores)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL

Conceituação Sobre Agricultura Sustentável por membros, usuários e terceiros da Rede de Agricultura Sustentável
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"É aquela onde o ciclo produtivo é fechado dentro da propriedade, havendo um equilíbrio energético (Entre produção e consumo), conservando os recursos envolvidos e com mínimo, ou nenhum, ingresso de energia externa derivada de combustíveis fosseis(adubos químicos, agrotóxicos, combustível, etc)".
Charles Seidel, Eng. Agrônomo
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Agricultura Sustentável é aquela quem contem responsabilidade com o meio ambiente e o ser Humano, na qualidade do gênero e preservação da Natureza .
Josias Albuquerque. U.V.A. (Univida J.Pessoa PB)
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"É aquela capaz de manter-se estável, independentemente da variação da bolsa de Nova York, já que produz gêneros diversificados e não produtos que todos também produzem; Usar os recursos que dispõe na propriedade, sem necessidade de comprar insumos, de forma que não fique dependente de empresas; Ser capaz de manter sua produção estável por longo prazo, levando em conta que cuida de seu solo e água, Fornece condições de crescimento intelectual aos seus trabalhadores, não tratando-os como mera mão de obra escrava; "
Walter Jose R Matrangolo
linha
Agricultura sustentável deve estar a serviço da saúde e da biodiversidade. - Sergio
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Agricultura sustentável tem que considerar aspectos socioeconômicos e culturais dos grupos sociais implicados. Não basta proteger e melhorar o solo ou a produtividade agrícola se não resulta em melhorias nas condições de vida das pessoas envolvidas. Portanto, agricultura sustentável é um conceito que implica aspectos políticos e ideológicos que tem a ver com o conceito de cidadania e libertação dos esquemas de dominação impostos por setores de nossa própria sociedade e por interesses econômicos de grandes grupos, de modo que não se pode abordar o tema reduzindo outra vez as questões técnicas.
Francisco Caporal
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É aquela que deixa lucro para o produtor e alimentos de boa qualidade para o consumidor”.
Solon <solon@nornet.com.br>
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Incorporam uma agricultura preocupada com o meio ambiente, aspectos sociais e sustentabilidade ecológica dos sistemas de produção.

Ricardo Miranda Braga" <rmbraga@alfa.dgmnet.com.br
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Agricultura sustentável pode ser definida pela busca da maior produtividade possível com maior grau de preservação da natureza, incluído aí a preservação do solo, da água e do ar entre os ciclos produtivos.
 .
Fernando Marrey Ferreira" <Veja Mais e www.agrisustentavel.com/artigos/agrisust.htm
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Significa que a produção de alimentos deve ter "efeitos negativos mínimos no ambiente e não liberar substâncias tóxicas ou danosas na atmosfera, na água superficial ou no lençol freático; deve preservar e restaurar a fertilidade, prevenir erosão e manter a saúde ecológica do solo". Sustentável também implica o uso da "água de um modo que permita aos aqüíferos se recarregarem e às necessidades de água do ambiente serem satisfeitas". Além dos cuidados com o solo, implica manter uma diversidade de culturas, usando controles naturais para as pestes, facilitando a economia local, promovendo boas relações com os vizinhos, em geral, preservando a saúde da terra e dos que nela vivem.

agro-ecologista americano Stephen Glliessman 
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Agricultura sustentável é muito mais do que novas tecnologias. Agricultura sustentável é muito mais do que pacotes "verdes", impostos por grandes multinacionais aos produtores. Agricultura sustentável é muito mais do que políticas econônicas assistencialistas desenvolvidas pelo governo.
Agricultura sustentável é, na verdade, um conjunto de transformações sociais, cujo a principal transformação deve acontecer na consciência das pessoas. Educar o produtor para a cidadania, despertando-lhes o censo crítico e a consciência sobre os desafios de nossa sociedade, pode ser um dos principais caminhos para se chegar a uma agricultura economicamente equilibrada, ecologicamente correta e socialmente solidária e justa para todos.

Antonio lôbo- UEFS
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É aquela onde existe uma conciliação entre produividade, lucratividade e preservação do meio-ambiente. Dentro da lógica capitalista da maximização dos lucros com o aumento irrefreável da produção, o trmo sustentável não se configura facilmente ante ao imediatismo do grande capital
Marlucio Bortoloto
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Agricultura sustentável não é sinônimo de intenso uso de insumos modernos. Agricultura sustentável e, na verdade monitorar, avaliar e decidir o melhor momento de lançar mão de técnicas eficientes e que perturbem o menos possível o meio ambiente. 
Luiz Alberto Staut
(staut@cpao.embrapa.br)

O que são Alimentos Orgânicos? - Reportagem de Tulius para Programa Vida Boa da Sim TV

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O VALOR DA AGRICULTURA ORGÂNICA

O valor da agricultura orgânica é medido pela sua preocupação em oferecer um alimento saudável, sem resíduos e na preservação do ambiente, fauna, flora e mananciais de água. No Brasil, há uma “overdose” no uso de agrotóxicos, contaminando os alimentos, o homem e a natureza.

· Segundo documentos da FAO, o Brasil é um dos países que mais exageram na aplicação de pesticidas, principalmente na horticultura. Em torno de 10.000 litros de caldas com agrotóxicos são aplicados anualmente por hectare na horticultura.

· Levantamento do Projeto Terra Viva (1996), contabilizou a aplicação em fruteiras de mesa, a média de 33,5 tratamentos anuais de fungicidas e 32 de inseticidas, num total de 65,5 aplicações durante aquele ciclo vegetativo.

DADOS DA EMBRAPA REVELAM QUE O CONSUMO DE AGROTÓXICOS NO BRASIL CRESCEU 44% EM 10 ANOS (1993-93). O GASTO DE 1,0 KG/HA DE PESTICIDAS EM 1983 PASSOU A SER DE 1,44 KG/HÁ. NO ENTANTO:

· As perdas causadas por pragas e doenças não sofreram redução drástica, e os ganhos de produtividade foram restritos.

· A contaminação dos alimentos, do meio ambiente e os casos de intoxicação no trabalhador rural, cresceram de forma significativa neste período.
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DEFENSIVOS ALTERNATIVOS E NATURAIS

Valor: R$ 39,52

Na agricultura ecológica, quando ocorre o desequilíbrio nas plantas, com ataque de pragas ou doenças, são recomendados somente o emprego de produtos que não contaminem a planta, o homem e o ambiente. Esses chamados defensivos alternativos e naturais, tem baixo impacto ambiental. Sua ação benéfica, não favorece o surgimento de patógenos resistentes. Possui baixa toxicidade aos inimigos naturais e mínimo efeito sobre o ambiente e o homem. O agricultor deve manter o controle dos teores de macro e micronutrientes nas plantas, evitando a aplicação em excesso. Além dos extratos de planta, como o alho, fumo, cavalinha, pimenta, nim, etc., podemos usar produtos naturais, como os biofertilizantes, sabão, pó de rocha, argila, cinza de madeira, etc. Outros produtos muitos utilizados são as caldas cúpricas e de enxofre. O cobre aplicado em mistura com a cal, forma as caldas Bordalesa e Viçosa, que tem ação fungicida, com maior adesividade nas folhas. A cal permite sensível redução na lavagem pelas chuvas, quando comparado com os fungicidas cúpricos Oxicloreto de Cobre, Óxido Cuproso e Hidróxido de Cobre. Tal propriedade evita a contaminação dos solos e dos mananciais de água. Outra calda alternativa é a Sulfocálcica, com ação contra doenças (ferrugens) e pragas (insetos sugadores). 
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